A CUT Brasília e sindicatos filiados realizaram nessa quarta-feira (25) o ato Fora Temer, na rodoviária do Plano Piloto, alertando a população sobre os graves crimes que o golpista Michel Temer vem cometendo contra os direitos trabalhistas e contra a democracia.
Durante o ato, foram distribuídos panfletos com as denúncias atribuídas a Temer e seus aliados e os ataques contra a classe trabalhadora, como as reformas trabalhista e da Previdência, a entrega das estatais e dos recursos naturais ao capital estrangeiro, os ataques aos povos originários, o desmonte dos programas sociais e tantos outros. (Leia aqui a íntegra do material)
Para o aposentado Cerezo Honorato, as reformas que Temer está promovendo são brutais para a população. “O que estamos vivenciando no Brasil é uma grande tragédia. Não existe mais empregos e estamos assistindo isso de mãos atadas”, declarou.
“A cada atividade que fazemos para denunciar os crimes de Temer, observamos que a indignação da população cresce surpreendentemente, já que o ataque é frontal aos direitos de todos e todas. E por mais que saibamos que a maioria do Congresso compactua com o projeto do golpista, não desistiremos da luta. A rua é nosso lugar e é nela que nos manteremos. O Fora Temer já é dito em coro, um coro que vem ficando ainda mais forte”, afirma o secretário geral da CUT Brasília, Rodrigo Rodrigues.
Enquanto as denúncias contra o golpista eram reforçadas à população na rodoviária do Plano Piloto, na Câmara dos Deputados, os parlamentares votavam se o Supremo Tribunal Federal poderia ou não dar prosseguimento à investigação sobre denúncia apresentada pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot contra Michel Temer, acusado de organização criminosa e obstrução de Justiça. Assim como na primeira denúncia, o presidente ilegítimo teve a pele salva.
Mesmo com todas as denúncias respaldadas por provas materiais e uma aprovação população de apenas 3%, Temer obteve 251 votos e foi beneficiado com duas abstenções e 25 ausências. Votaram contra o peemedebista 233 deputados. Temer teve 12 votos a menos do que na primeira denúncia barrada, quando recebeu o apoio de 263 parlamentares.
Fonte: CUT Brasília
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