Leia a entrevista completa publicada na edição desta quarta-feira (11), no Correio Braziliense.
Da coluna Eixo Capital, do Correio Braziliense
Arlete Sampaio, ex-vice-governadora do DF e ex-deputada distrital
O PT vai ter candidato ao Palácio do Buriti em 2018?
O PT começou agora a discutir a sua estratégia para 2018. Queremos fazer a construção de um projeto o Brasil e para o Distrito Federal com ampla participação popular. Temos condições de ter candidato próprio e também com partidos que consideramos importante fazer uma coligação;
Quais são esses partidos?
Priorizamos os partidos que estiveram contra o impeachment: o PDT, PSol e o PCdoB. A partir daí, podemos ampliar.
Então, é possível fechar uma aliança para apoiar, por exemplo, o presidente da Câmara, Joe Valle, numa eventual candidatura ao GDF?
Quando nos dispomos a fazer coligações, estamos abertos a todas as possibilidades. Mas não descartamos candidato próprio.
O seu nome tem sido apontado como possível candidatura do PT. Está disposta a concorrer?
Tem o meu nome colocado, como o da Érika (Kokay), Wasny (de Roure) e do (Geraldo) Magela. São alguns nomes com os quais nós podemos trabalhar. Nesse momento, no entanto, a prioridade é a construção do projeto para o DF com a participação da população.
Você pretende voltar para as disputas eleitorais, depois de um mandato fora?
Esse é um momento complexo em que ninguém pode se alienar do processo político. Por mais que eu quisesse me aposentar, eu me sinto convocada para isso.
O ex-presidente Lula vai concorrer?
Lula é o nome que a população deseja. Há um complô para tentar tirá-lo do páreo, mas esperamos que ele consiga porque ele é solução para esse momento de tantos retrocessos que estamos assistindo no país.
Qual vai ser o discurso do PT no DF depois de um governo, como o de Agnelo Queiroz, em que se aponta má gestão dos recursos públicos?
Temos de analisar de maneira objetiva. Os avanços do governo Agnelo são incomparáveis em relação ao atual governo, como na saúde. Se formos analisar os investimentos nas políticas sociais, houve desastre generalizado. Por mais problemas de descontrole orçamentário e financeiro que mascararam as realizações do governo como um todo, sem tratar da figura do governador.
O governo Agnelo foi ruim para a imagem do PT?
O governo agnelo não tratou do PT como o PT merecia ser tratado e, ao final, com todos os desacertos na questão financeira, prejudicou a imagem do PT, principalmente aliado a toda a campanha anti-PT que se faz no Brasil.
O PT será um calo contra Rollemberg na campanha ao defender os servidores?
Li outro dia um comentário de que o PT estaria fraco, fragilizado. Vamos começar a mostrar que não é assim. O partido filiou 18 mil novos militantes nos últimos três anos. Temos base política e social. Vamos defender os servidores e, sobretudo, a qualidade da prestação dos serviços públicos.
Como o PT vai buscar a participação popular para montar o projeto de governo?
Teremos um ato na próxima segunda-feira. O PT está lançando o projeto “O DF e o Brasil que o povo quer”, que é uma forma de construção coletiva para governar o DF e o país. Será uma plataforma digital que permite que qualquer cidadão possa interagir e dar a sua opinião. O projeto será lançado às 19h no Teatro dos Bancários.
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