Lula vence em todos os cenários apontados. Já está virando rotina. É só trocar o nome do instituto e do veículo que encomendou a pesquisa. A manchete se repete, mas com índices cada vez maiores. A última consulta divulgada foi a do Instituto Datafolha, neste final de semana, em que Lula garante pelo menos 35% das intenções de voto para a Presidência da República. Em eventual segundo turno, o menor percentual atribuído a ele em diferentes cenários é de 44%.
Apesar das tantas perseguições e dos sucessivos ataques, o maior líder popular brasileiro segue firme na frente das pesquisas porque, primeiro, já provou que governa para a maioria da população e para aqueles que mais necessitam de políticas públicas. Ao priorizar a inclusão, espalha progressivamente o estado de bem estar social para o País.
As pessoas sabem que todos os segmentos são beneficiados quando o povo não passa fome, garante a permanência dos filhos na escola, mantém em dia o monitoramento da saúde preventiva da família e ainda tem poder aquisitivo para assegurar minimamente seu sustento e sua participação social.
O povo deposita em Lula sua certeza e confiança que são frutos da experiência concreta de ter vivido melhor, com mais oportunidades, durante seu governo. Se cada um fizer a si a pergunta “minha vida hoje é melhor ou pior do que era no governo do Lula?”, pode até não ter votado no PT antes ou guardar a resposta só para si, mas vai chegar certamente à mesma conclusão da maioria das pessoas ouvidas pelos institutos de pesquisa. Não tem para ninguém!
Esse comparativo impõe uma distância ainda maior entre Lula e seus adversários quando observamos as medidas danosas à população praticadas no governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB) em tempo recorde. Basta pensarmos no desmonte completo do estado democrático de direito, na perda de direitos e na diminuição significativa da qualidade de vida da população. Um governo alheio às necessidades do povo, que governa para os ricos e para aqueles que não precisam do Estado, mas se utilizam dele para obter vantagens.
A preocupação com a economia é seletiva. O preço da gasolina atrelado ao apetite voraz por lucros do mercado internacional e a possibilidade de reajustes diários, atingiu a máxima histórica na tarifa dos combustíveis. Isso gera impactos diretos, sentidos não apenas no bolso individual dos consumidores, mas implica em prejuízos aos setores produtivos nacionais e à prestação de serviços no País. Abala as economias formal e informal.
Por essas e outras que só se surpreende com a escalada de Lula nas pesquisas e estranha a comoção popular em torno da acolhida de sua caravana pelo interior do Brasil quem não quer mesmo se convencer dessa realidade. Ela está aí, clara e transparente. Só não vê o sucesso de Lula quem não quer enxergar o mundo real. Ele existe e é a única chama, não mais de esperança, mas de certeza, acesa e forte que temos para o País sair da crise e voltar a melhorar.
*Artigo inicialmente publicado no Blog do Esmael
Gleisi Hoffmann é senadora eleita pelo Paraná e presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT).
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