A violência contra mulheres no Brasil coloca o país na 5° posição no ranking de países nesse tipo de crime. 70% desses crimes são acometidos dentro de casa, e por pessoas próximas a vítima.
Em 2017 a Lei Maria da Penha completou 11 anos, embora muitos avanços tenham sido alcançados, ainda assim, contabilizando 4,8 assassinato a cada 100mil mulheres.
A cada 11 minutos uma mulher é estuprada, e esse número pode ser 10x maior devida a baixa denúncia.
O que quero dizer sobre isso? No Brasil o debate sobre gênero é considerado um tabu, nas escolas o tema não é abordado, o fundamento religioso e uma sociedade conservadora, deixa ainda essa debate mais raso e permite que essa violência se perpetue.
Essas violências são consequência de uma sociedade patriarcal que segue a todo vapor, favorecendo ainda que os casos de violência fiquem impunes. Cadeia e penas mais severas não deve ser a única forma de punição.
Importante lembrar que em uma sociedade que é educada e pautada para a equidade de gênero seja uma prioridade, aprofundar essa debate contribui para um educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e que as legislações brasileiras incorporarem perspectivas de melhor eficácia que vai além de prisões e afins.
A educação ainda deve ser compreendida como uma processo transformador e libertador para formar cidadãos que respeite os direitos das mulheres, e uma sociedade menos machista e misógina.
*Adriana Silva é suplente do diretório regional do PT-DF e militante do PT de Planaltina
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