A deputada federal, Erika Kokay (PT-DF) lançou nota nesta terça-feira (18/10) em resposta à denúncia infudanda do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, por suposto crime de peculato e desvio de recursos do Sindicato dos Bancários do DF. Os fatos da denúncia ocorreram cinco anos após a deputada ter deixado o sindicato, entidade que Erika presidiu entre os anos de 1992 e 1998.
Confira a íntegra da nota.
“Fiquei extremamente surpresa com essa denúncia. Seguramente o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, não leu o conteúdo do inquérito. Se ele tivesse lido veria que essas acusações, que remontam a fatos do ano de 2003, partiram de uma pessoa desqualificada, feitas por um servidor de meu gabinete após demissão pelo cometimento de violência doméstica.
Investigações da Polícia Civil apontaram o envolvimento deste ex-servidor com furto de computadores em escolas públicas, além de ligação com o ex-deputado distrital Pedro Passos, responsável pelo financiamento dessas acusações por responder, à época, a um processo por quebra de decoro parlamentar perante a Comissão de Ética da Câmara Legislativa do DF, presidida por mim naquela oportunidade. O processo na Comissão levou o deputado à renuncia de seu mandato.
Em 2003, havia cinco anos que eu tinha saído do Sindicato dos Bancários. Portanto, não tinha, como continuo não tendo, nenhum poder para decidir sobre os atos do sindicato e muito menos sobre a sua movimentação financeira.
As acusações geraram uma série de inquéritos. No entanto, fui inocentada em diversas investigações que foram feitas acerca desses fatos por absoluta falta de consistência das denúncias. Na Câmara Legislativa, após ampla investigação, o processo por quebra de decoro parlamentar foi arquivado. O próprio Supremo Tribunal Federal também arquivou um inquérito por ausência de elementos que comprovassem a existência de financiamento via “caixa dois” do Sindicato dos Bancários para a minha campanha de 2006. Por isso, tenho convicção de que a verdade e os fatos serão devidamente esclarecidos, até porque nenhuma injustiça é permanente”.
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