Em mais uma de suas crises patológicas de antipetismo, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, ultrapassou todos os limites da decência e da dignidade devida a um juiz da mais alta corte do País.
Boquirroto, acobertado por uma toga à qual nunca foi capaz de honrar, Gilmar Mendes lançou pela imprensa uma série de acusações levianas e irresponsáveis contra o Partido dos Trabalhadores, contra quem dedica diuturnamente um ódio desmedido e visceral.
Segundo ele, o PT teria arrecadado, por vias ilegais, recursos necessários para fazer campanhas eleitorais até 2038. Argumento semelhante usado pelo próprio, no ano passado, quando foi derrotado na votação do STF sobre proibição de doação de campanha de pessoas jurídicas. Na oportunidade, ao ver sua tese ser destruída, deu um chilique memorável e abandonou o plenário do tribunal.
As falas de Gilmar Mendes, agora, não são só mais uma de suas acusações ridículas, mas declarações caluniosas, passíveis de serem enquadradas no Código Penal Brasileiro.
Portanto, mais do que repudiar as declarações do ministro, caberá ao PT processá-lo judicialmente, além de se fazer urgente a abertura de um processo de impeachment contra Gilmar Mendes, no Senado Federal.
Devemos lembrar que Gilmar Mendes se tornará, em breve, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, cargo ao qual está, desde sempre, desautorizado moralmente a ocupar. O ministro tornou-se um estorvo para o Poder Judiciário e uma ameaça permanente ao Estado de Direito no Brasil.
Não pode um País inteiro ficar à mercê deste ministro parcial empenhado em fazer uma campanha difamatória contra o PT, e que não tem a hombridade de se declarar impedido de julgar questões relativas ao partido ao qual dedicou-se insanamente a odiar.
Já passou da hora de o STF se livrar dessa figura lamentável que envergonha toda a Nação e macula, diariamente, o Judiciário nacional com sua fanfarronice e se desprezo pela democracia.
Deputado distrital Chico Vigilante (PT)