Insegurança toma conta do DF

A morte do servidor público Eli Roberto Chagas na porta da escola de seus filhos é mais um triste capítulo do caos administrativo que se instalou no DF. São muitos os relatos da falta de segurança pública no Distrito Federal e esse episódio aumentou ainda mais a sensação de insegurança da população.

O assunto mereceu destaque da imprensa local e nacional e também provocou manifestações de desagravo ao governador na Câmara Legislativa e nota do sindicato dos policiais civis do DF. Na CLDF, além de críticas diversas a gestão da segurança pública em todos os níveis, houve proposições no sentido de intervenção federal e decretação de estado de emergência no DF.

A contratação de novos policiais foi outro tema abordado pelos distritais. Existem 400 policiais civis a espera de nomeação e este efetivo ajudaria no combate à criminalidade, que tem crescido de forma assustadora não somente no Guará, mas em várias cidades do DF.

O sindicato dos policiais civis publicou nota com duras críticas à gestão do Governo de Brasília na segurança pública. De acordo com a entidade, são cerca de 1.200 roubos ou furtos de veículos por mês no DF. E tendem a aumentar mesmo com maior policiamento nas ruas, em vista do número reduzido de policiais dedicados a investigação de quadrilhas que agem no DF, ainda segundo a nota.

Equipamentos

Outras críticas a gestão de Rollemberg na área da segurança pública é sobre os equipamentos utilizados pelas polícias. Embora recém adquiridas, várias viaturas da PM estão sem rodar por falta de contrato de manutenção dos veículos, envoltos em obscuridades. Os coletes a prova de balas estão vencidos tanto na PM quanto no Detran, expondo os agentes de segurança do estado a riscos no cumprimento de suas funções.

Para piorar, a falta de estímulo aos policiais completa o quadro de insegurança. Até quando mais vidas serão ceifadas, enquanto o governador assiste a tudo com as mãos no bolso? Vamos trabalhar, governador!

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