O Dia Nacional de Luta em defesa da Democracia, Contra o Golpe e pelo #ForaCunha foi um sucesso em todo o Brasil. Ao todo, mais de 270 mil pessoas saíram pelas ruas do País para mostrar que a tentativa de golpear a democracia não será tão simples.
Em Brasília, aproximadamente 5 mil pessoas participaram da marcha, entre concentração e caminhada até o Congresso Nacional. Partidos políticos, entidades de classe e forças progressistas da sociedade deram um show de republicanismo e civilidade pelas ruas de Brasília.
O presidente do PT/DF, Roberto Policarpo, esteve no evento e fez questão de frisar que o golpe não é apenas contra Dilma, mas especialmente contra o PT e as transformações sociais empreendidas em 13 anos de governos democráticos e populares. Para ele, o que motiva os golpistas é o “medo de Lula voltar em 2018 para dar prosseguimento à transformação da vida das pessoas”.
O secretário de políticas sociais da CUT/DF, Ismael César, chamou atenção para o caráter da tentativa de golpe em curso. Ele fez questão de lembrar as conquistas dos trabalhadores ao longo dos anos e a tentativa de redução de direitos feita pelo Congresso Nacional, citando a “terceirização e outros projetos de lei que vão de encontro ao direito dos trabalhadores”.
Parlamentares e lideranças de movimentos sociais também estiveram presentes ao ato, bem como militantes de diversos segmentos da sociedade. Junto a família, o comerciário Pedro Mendes era um dos mais entusiasmados em defender a soberania das urnas. Apontando para os filhos, repetia que “faria de tudo para impedir que eles cresçam em uma sociedade retrógrada e preconceituosa, ao estilo daquela que os golpistas lutam para criar”.
A marcha transcorreu sem incidentes e em um clima de luta e descontração, com palavras de ordem que traduziam respeito à democracia e à pluralidade de ideias.