“Vamos também solicitar à Polícia Federal que destaque um delegado para apurar esta situação que atenta contra uma instituição. Vivemos em um País que está em um estado de direito e é inadmissível que casos como esse ocorram”, enfatizou.
Na madrugada de quinta-feira (26) uma bomba caseira atingiu o Diretório Regional do PT no centro de São Paulo. Esta é a segunda vez em menos de 15 dias que sedes do partido são alvo de violência. No dia 15 de março, o Diretório Regional de Jundiaí também foi atacado por vândalos com um coquetel molotov.
Ainda segundo Fiorilo, o partido registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil e o diretório pediu um inquérito policial, pois casas vizinhas ao local na capital paulista têm câmeras e podem ter gravado o atentado.
Em coletiva de imprensa concedida nesta sexta, Fiorilo disse acreditar que o ato de vandalismo registrado em São Paulo e em Jundiaí mostram que o PT pode ser alvo de crimes de conotação política.
“Foram criados movimentos que, amplificados pela mídia, disseminam o ódio contra o PT. Para nós este ato tem uma gravidade muito grande e não vamos deixar que ele seja tratado como vandalismo, assim como aconteceu em Jundiaí”, explicou Fiorilo.
“O ódio e a intolerância devem ser rechaçados por todos, não só pelo PT, mas pela sociedade civil e por todas as entidades organizadas pela sociedade”, completou Fiorilo.
A presidenta do diretório de São Paulo, Carmem da Silva Ferreira, comentou que a sede está há uma década no mesmo local e que nunca foram registrados problemas com os vizinhos.
“Nós nunca recebemos ameaças por telefone, internet ou pessoalmente. Não temos inimizades na vizinhança”, comentou.
Por Danielle Cambraia, da Agência PT de Notícias