O secretário nacional de Comunicação do PT, José Américo Dias, reafirmou, nesta sexta-feira (6), o apoio do partido às manifestações convocadas por movimentos sociais para o próximo dia 13, em todo o País. A mobilização tem o objetivo de envolver a população na defesa das democracia, das conquistas sociais, da Petrobras e dos direitos dos trabalhadores.
As mobilizações são encabeçadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Nacional dos Estudantes (UNE) e Movimento dos Sem-Terra (MST), dentre outras organizações sociais.
“Esses movimentos têm a legitimidade para mobilizar a sociedade”, explicou José Américo.
Comparações – Segundo o presidente da CUT, Vagner Freitas, setores da velha mídia têm cometido um erro ao tentar estabelecer comparação entre os atos do dia 13 e outras convocações que ocorreram por meio das redes sociais.
“Os atos do dia 13 têm nome e endereço. É a CUT, a UNE, o MST, as centrais parceiras, os movimentos sociais, afirmou em discurso durante do 12 Congresso Nacional da CUT, realizado dia 6, em Brasília (DF).
“Não defendemos golpe, mas o povo brasileiro e suas conquistas”, enfatizou.
Segundo o presidente da CUT, outras manifestações acontecerão além do dia 13.
“Vamos fazer não só essa manifestação, mas muitas outras contra quem quiser privatizar a Petrobras, contra quem quiser abrir o capital da Caixa Econômica”, exemplificou.
Sem retrocesso – De acordo com os organizadores, nas manifestações serão enfatizadas a defesa da Petrobas, companhia que mais investe no Brasil e que representa 13% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
“Defender a Petrobrás é defender um projeto de desenvolvimento do Brasil, com mais investimentos em saúde, educação, geração de empregos, investimentos em tecnologia e formação profissional”, diz manifesto publicado pela CUT.
No documento, os movimento sociais exigem que os envolvidos nos atos de corrupção praticados na empresa sejam investigados e punidos a partir da comprovação de seus crimes.
“A bandeira contra a corrupção é dos movimentos social e sindical. Nós nunca tivemos medo da verdade”, afirma o texto.
O manifesto também reafirma a necessidade de defesa da democracia e da reforma política.
“Democracia pressupõe o direito e o respeito às decisões do povo, em especial, as dos resultados eleitorais. A Constituição deve ser respeitada”, diz o texto.
De acordo com o documento, para combater a corrupção entre dirigentes empresariais e políticos, é necessária a realização da reforma política, com o fim do financiamento empresarial de campanhas eleitorais.
Pelo manifesto dos movimentos sociais, a democracia deve representar o povo e não deve ser relegado às grandes empresas e corporações a possibilidade de aliciamento de candidatos políticos que venham a servir como representantes de seus interesses em detrimento das necessidades da população.
“No dia 13 de março vamos mobilizar e organizar nossas bases, garantir a nossa agenda e mostrar a força dos movimentos sindical e social”, diz trecho do manifesto.
“Só assim conseguiremos colocar o Brasil na rota de crescimento econômico com inclusão social, ampliação de direitos e aprofundamento de nossa democracia”.
O texto divulgado pela CUT também faz críticas ao pacote de medidas enviado pelo governo ao Congresso Nacional, que propõe alterações pontuais nas legislações trabalhista e previdênciaria.
Da Redação da Agência PT de Notícias