O presidente nacional do PT, Rui Falcão, anunciou, nesta quarta-feira (11), que o partido vai processar o ex-gerente da Petrobras Pedro Brausco, que acusou o secretário de Finanças da legenda, João Vaccari Neto, de intermediar a arrecadação ilegal de recursos para o partido, sem que tenha apresentado qualquer prova.
“É contra esse bandido que acusa o PT sem provas. E isso vai valer para qualquer outro, criminoso ou não”, reagiu, ao lado do secretário nacional de Comunicação do PT, José Américo, e do vice-presidente Alberto Cantalice.
Falcão também anunciou que remeterá questionamentos à direção da Polícia Federal e ao Ministério da Justiça sobre os sucessivos vazamentos direcionados que buscam prejudicar a imagem do PT oriundos dos autos da apuração.
Também será encaminhado documento ao Conselho Nacional do Ministério Público no qual será arguida a correição da atuação dos procuradores envolvidos na apuração.
“Ele (Barusco) falou que começou a pegar propina em 1997 e não há uma pergunta sobre o período anterior ao governo do PT”, lembrou o presidente. Para ele, há uma “tentativa de criminalização do PT”.
No encontro com jornalistas, Falcão também pôs em xeque a permanência de delegados da PF que se manifestaram contrários à então candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff. Esses mesmos policiais defenderam o candidato derrotado da oposição, Aécio Neves (PSDB), por meio de perfis em redes sociais.
“(Eles) se manifestaram durante a campanha eleitoral dizendo que Aécio era o cara e fazendo menções depreciativas de Lula e Dilma”, disse. Para o PT, os agentes públicos feriram a obrigação da impessoalidade.
“O PT não recebeu doações ilegais. Suas contas foram apresentadas e aprovadas pela Justiça Eleitoral”, enfatizou ao defender Vaccari.
Por Gustavo Mello, da Agência PT de Notícias