Militância petista está convidada a participar do “Ato de encerramento dos 16 dias de ativismo”, que ocorrerá amanhã (17), às 14h, no auditório Nereu Ramos do Congresso Nacional. A iniciativa de movimentos sociais em defesa das mulheres visa entrar com ação junto ao Ministério Público para investigar Jair Bolsonaro (PP-RJ), além de ler e entregar uma carta à comissão de ética para punição do deputado.
Trata-se do repúdio e da indignação ao discurso proferido pelo deputado Jair Bolsonaro, no Congresso Nacional, durante sessão que tratava dos Direitos Humanos. Ao verificar que a deputada Maria do Rosário (PT-RS) estava saindo do plenário, após haver discursado em defesa da punição aos militares que cometeram crimes durante a ditadura no País, Bolsonaro irritou-se e disse:
“Fica aí, Mária do Rosário. Há poucos dias tu me chamou de estuprador no salão verde e eu falei que não iria estuprar você porque você não merece. Fica aqui para ouvir”.
E continuou sua fala como se nada houvesse ocorrido e fazendo criticas as ações da Ministra e desqualificando as políticas de direitos humanos dizendo que estas só defendem bandidos, marginais, sequestradores e até corruptos.
Esse posicionamento expressa a misoginia e o machismo desse indivíduo. Evidencia que se sente tão impune sem nenhuma preocupação em expressar a possibilidade de cometer um crime hediondo. Fato como esse faz com que não seja necessário enumerar os argumentos para afirmar que o Congresso Nacional não deve ter em seus membros pessoas com esse tipo de visão e comportamento. O papel do Legislativo deve ser justamente de propor políticas que combatam a violência e por isso é inadmissível ser conivente e cúmplice dessa violência. Por isso a exigência democrática e republicana é a imediata cassação do seu mandato.
Na tarde desta terça-feira, lideranças de movimentos sociais acompanharam a deputada Maria do Rosário, durante protocolo da denúncia do crime de Jair Bolsonaro no STF. Fazem parte do movimento CUT Nacional, CUT Brasília, Sinpro-DF, UBM, Juntos, Juventude do PT, Sec. Mulheres PT/DF, MMM, Mulheres Negras, PCdoB, Movimento Mulheres em Luta, UJS, Partido da Refundação Comunista, dentre outros companheiras.
Com informações da CUT Nacional