Segundo Lula, há 34 anos, todos se juntaram para criar “a melhor e mais bem sucedida história política do planeta”. Por isso, ressaltou, “nesse partido ninguém nunca foi perseguido por motivo algum. Mas todos nós somos petistas e queremos uma sociedade justa e igualitária para o povo brasileiro”.
Objetivo do evento foi o de convocar a militância para dialogar e refletir sobre as ações do partido no governo federal e, também, discutir a organização interna do PT como agente transformador da política brasileira.
Segundo o presidente nacional do PT, Rui Falcão, na segunda fase do V Congresso, as chamadas “conferências abertas” terão grande importância. “Será o chamamento da população não filiada, da juventude, do simpatizante ou do militante afastado”, explicou Falcão. De acordo com ele, será uma oportunidade para se fazer uma análise da ação do PT no governo, “Será fundamental para que possamos melhorar nossas propostas e reformular o que não está adequado”, disse.
De acordo com o governador da Bahia, Jacques Wagner, o ato se tornou relevante por acontecer em um momento no qual o PT é atacado. “Quem participa da trajetória do nosso partido, vai carregar no peito uma medalha por ter participado do partido que mais contribuiu para a economia, democracia e para o resgate da cidadania no Brasil”, disse o governador. “Tentam tirar nossa autoestima, tentam nos desmontar por aquilo que temos de mais importante: a revolução silenciosa que fizemos neste país” acrescentou.
O secretário-geral do PT, Geraldo Magela, informou que o V Congresso discutirá uma atualização de programas para o governo, mas também para a estrutura interna do partido. “Estamos completando 35 anos de lutas e vitórias e, neste momento, é preciso analisar como se encontra o mundo e qual o estágio da construção do nosso sonho de ter uma sociedade socialista e qual a contribuição do nosso partido”, avaliou Magela.
O ato de lançamento teve participação de lideranças partidárias, parlamentares, membros do Diretório Nacional e petistas ligados ao governo federal. A mesa da solenidade foi composta pela ministra de Direitos Humanos, Ideli Salvatti; a deputada federal, eleita governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra; o líder do Governo na Câmara, Arlindo Chinaglia; o secretário-Geral do PT Nacional, Geraldo Magela; o governador da Bahia, Jacques Wagner; o presidente Nacional do Partido, Rui Falcão; e o ex-presidente Lula.
Por Janary Damacena, da Agência PT de Notícias