A informação foi manchete da edição de hoje do jornal “Folha de S. Paulo” e mereceu desmentido enérgico do responsável pela gestão do sistema interligado de distribuição do setor elétrico brasileiro, por meio de nota veiculada na página da ONS na internet.
“O conteúdo da matéria (jornalística) é alarmista e não corresponde à realidade dos resultados dos estudos do programa mensal de operação do mês de novembro”, sintetizou Chipp na abertura do esclarecimento ao público.
O diretor do ONS disse que o corte seletivo de energia, anunciado pela reportagem, “não tem fundamento” e “não é verídico”.
De acordo com a autoridade, a demanda nacional por energia elétrica tem atendimento assegurado com a adoção de medidas corriqueiras, como o acionamento pleno de usinas termelétricas, movidas a combustíveis como óleo e gás natural, e das disponibilidades energéticas das regiões Sul e Norte.
O objetivo das medidas é, segundo Chipp, é minimizar a utilização dos estoques (de água) armazenados nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
Segundo a nota, o período chuvoso começou dentro da normalidade, conforme previsões dos institutos de meteorologia CPTec/Inpe e Cemaden. Chipp também reforça a ideia de que não se cogita medidas radicais para atuar contra um problema que não chegou a se configurar como irrevogável – a falta de chuvas.
Da Redação da Agência PT de Notícias.