Enfrentando o coronavírus

OMS: Ômicron impulsionou recorde de 15 milhões de casos em uma semana

Durante a coletiva de imprensa semanal da Organização Mundial de Saúde (OMS) desta quarta-feira (12/1), o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, chamou atenção para a velocidade com que a variante Ômicron está se espalhando pelo mundo.

Na última semana foram registrados mais de 15 milhões de novos casos de Covid-19. Adhanom destacou que este é “de longe o maior número de casos relatados em uma única semana, e sabemos que isso é subestimado”.

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O aumento de infecções foi impulsionada pela Ômicron, segundo a organização. A variante descoberta em novembro de 2021 rapidamente se espalhou e conseguiu substituir a Delta, responsável pela quarta onda da pandemia em muitos países.

Na imagem colorida, uma mulher olha pela janela. Ela está em pé e usa mascara

A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventiladosJuFagundes/ Getty Images

Na ilustração colorida, vários vírus são representado

Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupaçãoAndriy Onufriyenko/ Getty Images

Na ilustração colorida, vários vírus são representado

Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

Na imagem colorida, um homem está posicionado à esquerda. Ele espirra

Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

Na imagem colorida, um homem está deitado em uma cama com as mãos na cabeça

Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

Na ilustração colorida, vários vírus são representado

Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

Na ilustração colorida, vários vírus são representado

O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus.

Na ilustração colorida, vários vírus são representado

A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

Na ilustração colorida, vários vírus são representado

A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

Na ilustração colorida, vários vírus são representado

De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

Na imagem colorida, uma mulher olha pela janela. Ela está em pé e usa mascara

Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

Na imagem colorida, o prédio da Organização Mundial da Saúde está em foco principal

De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixaGetty Images

Na imagem colorida, uma pessoa está deitada em uma maca de hospital e outra pessoa de azul está com as mãos no braço dela. Todos usam mascaras

Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

Na imagem colorida, uma pessoa de azul coloca um cotonete na boca de um idoso sentado

No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

Na imagem colorida, uma pessoa está sentada enquanto alguem aplica injeção em seu braço

Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

Na imagem colorida, uma mulher olha pela janela. Ela está em pé e usa mascara

A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

Na ilustração colorida, vários vírus são representado

Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

O número de óbitos semanais, por outro lado, se mantém estável desde outubro de 2021, com média de 48 mil mortes por semana.

Na avaliação de Adhanom, este cenário reflete a combinação de fatores que incluem a menor letalidade da cepa e a imunidade adquirida após as vacinas ou devido a infecções anteriores.

No entanto, isso não seria motivo para comemorações precipitadas. “Sejamos claros: embora a Ômicron cause doenças menos graves que a Delta, ele continua sendo um vírus perigoso, principalmente para aqueles que não foram vacinados”, afirmou o chefe da OMS.

“Quase 50 mil mortes por semana são 50 mil mortes. Aprender a conviver com esse vírus não significa que podemos, ou devemos, aceitar esse número de mortes”, ressaltou.

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