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Maioria da bancada do DF na Câmara reforça posição contra a classe trabalhadora

Mais uma vez, o povo do DF foi traído pela maioria dos seus representantes na Câmara dos Deputados. Na madrugada desta quarta (7), em votação do segundo turno da reforma da Previdência (PEC 006/2019), seis dos oito parlamentares da bancada do DF votaram favoráveis à proposta que retira da população o direito de se aposentar. Apenas Erika Kokay (PT) e Professor Israel Batista (PR) disseram NÃO ao nefasto projeto.

O placar final da votação foi de 370 votos favoráveis contra 124 contrários e uma abstenção. Agora, a PEC segue para análise do Senado.

Bia Kicis (PLS), Celina Leão (PP), Flávia Arruda (PL), Júlio César (PRB), Luis Miranda (DEM) e Paula Belmonte (Cidadania) mantiveram o posicionamento da votação do primeiro turno e seguiram apoiando a reforma anti-povo de Bolsonaro.

Em vídeo postado nas redes sociais, Erika destacou que a bancada do PT − que votou contra a PEC 00/2019 − manteve a coerência de defesa dos direitos do povo brasileiro.

“Estamos aqui para defender que a população tenha direito à dignidade humana. Estamos defendendo que tenha uma reforma, não essa, que arranca a aposentadoria, mas uma em que o povo brasileiro seja beneficiado com um processo e um sistema de proteção social”, disse.

Na avaliação do presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto, a traição dos parlamentares não será esquecida. Entretanto, Britto avalia que a pressão deve continuar no Senado, já que, com qualquer alteração no texto, o projeto voltará à Câmara.

“A luta ainda não acabou. Tem um longo caminho a ser trilhado e, a nossa vitória, dependerá da nossa mobilização. Pressione, denuncie e não aceite que s eu direito de aposentar seja jogado no lixo”, disse.

Fonte: CUT Brasília

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