Distrito Federal

Ato pela liberdade de Rodrigo Pilha nesta quinta (20)

Ao completar dois meses da prisão do companheiro Rodrigo Pilha por estender uma faixa Bolsonaro Genocida, pela negligência e descaso do mandatário às medidas de contenção e enfrentamento ao vírus, amigos e militantes do Partido dos Trabalhadores vão voltar ao local do protesto para mais uma manifestação em apoio ao ativista, nesta quinta-feira (20), às 17h30, na Praça dos Três Poderes.

Nesses dois meses, houve denúncias de violência policial cometida contra Pilha e a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal pediu afastamento dos agentes envolvidos.

Erico Grassi, irmão de Pilha, afirma em sua rede social, que o ato é para marcar o tempo da prisão e, novamente, reiterar a importância das livres manifestações. “Já fazem dois meses do ato contra Bolsonaro Genocida e o Pilha continua numa prisão política que já teve até tortura. Vamos voltar ao local em que ele estendeu a faixa e protestar por sua liberdade”.

Juíza acolhe denúncia de violência policial

A titular da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal (VEP), a juíza Leila Cury afastou, de forma preventiva, dois policiais penais suspeitos de torturar fisicamente Rodrigo Grassi Cademartori, mais conhecido como Rodrigo Pilha. A decisão foi resposta a um pedido das comissões de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e da Câmara Legislativa (CLDF), que acompanham o caso.

No documento, a magistrada informa que, após a veiculação das denúncias pela imprensa, determinou o encaminhamento de Rodrigo Pilha ao Instituto Médico Legal (IML) e colheu depoimento do ativista. Pela decisão, os policiais suspeitos cumprirão atividades administrativas, fora das unidades prisionais, pelo prazo de 60 dias.

Segundo a juíza, após oitivas dos envolvidos, solicitou a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF) o afastamento desses servidores “para garantir o resguardo do interesse público e evitar a criação de óbices a uma possível apuração de falta ou colheita de provas, garantindo a lisura das apurações”.

A deputada federal Erika Kokay (PT-DF), que é titular da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, afirmou que a resposta da magistrada sinaliza para possível e importante investigação sobre as denúncias apresentadas.

A parlamentar lembrou que nenhum tipo de tortura deve ser tolerada. “Estamos recebendo uma série de outras denúncias de tortura, e é preciso dar um basta nisso, na prática criminosa defendida pelo presidente da República, mas que precisa ser contestada em nome da democracia, cidadania e da dignidade humana”, completou.

PT DF com informações de Revista Forum



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