Distrito Federal

1º de maio: PT e classe trabalhadora unidos pela democracia, emprego e vacina para todos

O Dia Internacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, comemorado em 1º de maio, é uma data histórica para lembrar que a unidade e a luta cotidiana são fundamentais para conquistar e manter os direitos da classe trabalhadora. Desde o golpe de 2016, com a derrubada da presidenta Dilma Rousseff, eleita democraticamente, são frequentes os ataques aos direitos dos trabalhadores. No governo Bolsonaro, esses ataques se intensificaram em diversas frentes, numa dobradinha com o seu aliado no Distrito Federal, governador Ibaneis Rocha. O presidente do PT/DF, Jacy Afonso, renova o compromisso do Partido dos Trabalhadores com a classe trabalhadora. “O PT sempre esteve ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras, nasceu da luta operária, sob a liderança do companheiro Lula, e continua firme em seus propósitos, lutando por novas conquistas e pela manutenção dos direitos, tanto nas ruas quanto no parlamento”.
Com a pandemia, que já matou mais de 400 mil pessoas e devastou milhares de famílias em todo o país, o cenário ficou mais complexo. O governo genocida de Jair Bolsonaro vem aproveitando o momento para “passar a boiada” em todas as áreas possíveis. Por isso, é fundamental construir uma unidade da classe trabalhadora para derrotar Bolsonaro e todas as forças políticas que o elegeram e que o sustentam no poder, como é o caso de Ibaneis Rocha. É importante fortalecer a democracia, a geração de empregos e exigir que todos os brasileiros e brasileiras sejam vacinados, rapidamente.

Precarização dos direitos
Os direitos dos trabalhadores estão sendo precarizados desde 2016. Os governos Temer e Bolsonaro empurraram as reformas trabalhista e previdenciária, com graves perdas para a classe trabalhadora. Com a ajuda do Congresso, de maioria aliada, houve a criação do trabalho intermitente, a tentativa de enfraquecimento das entidades sindicais, por meio da quebra de poder nas negociações e da retirada de recursos, além do enfraquecimento da justiça do trabalho. No caso da reforma da Previdência, ficou praticamente impossível a aposentadoria de um trabalhador pelo INSS.

Desemprego em alta
O quadro de desemprego é dramático no Brasil. Segundo o IBGE/Pnad, com base na pesquisa trimestral que realiza, o país tinha 14,27 milhões de desempregados no trimestre encerrado em janeiro (taxa média de 14,2%). No Distrito Federal, eram 316 mil desempregados em março, uma taxa de 19,5%, conforme dados da pesquisa Codeplan/Dieese. Em regiões de menor renda, a taxa de desemprego sobe para 24,5% (Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, Estrutural e Varjão). Tudo isso, acompanhado de uma queda seguida da renda dos trabalhadores e trabalhadoras.

Desmonte do serviço público
A ameaça da vez para os trabalhadores do serviço público é a reforma Trabalhista (PEC 32/2020), enviada por Bolsonaro ao Congresso Nacional. Suas consequências são gravíssimas para estados, municípios e Distrito Federal. Não só para os servidores, mas para o atendimento da população. A reforma acaba com a estabilidade para 90% dos servidores públicos (administrativos, professores, profissionais de saúde, da assistência social, da cultura, dentre outros), além de possibilitar redução de jornada com dedução de salários.

O governador do DF, Ibaneis Rocha, se diz o maior aliado de Bolsonaro e aguarda a aprovação da reforma Administrativa para aprofundar sua política de desmonte e precarização do serviço público. Dentre muitas ações nesse sentido, como a entrega de hospitais à iniciativa privada, Ibaneis mantém o congelamento dos salários dos servidores, que não recebem sequer a inflação desde 2015.

Luta dos trabalhadores e das trabalhadoras
Diante de tantos desafios, o presidente Jacy Afonso fala da disposição do Partido dos Trabalhadores na luta da classe trabalhadora no Distrito Federal: “reafirmamos o compromisso com a vida, com o emprego, com a saúde e com a democracia. Nos opomos à reforma trabalhista, à precarização das condições de trabalho e ao processo de privatização das estatais que ameaça empresas como a Eletrobrás, os Correios, a Caixa e o Banco do Brasil e que, no DF, já conseguiu privatizar a CEB Distribuição de energia, por meio do seu governador Ibaneis Rocha”, explica.
Como diz o escritor Guimarães Rosa, “a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.” Nossa homenagem aos trabalhadores assassinados durante as manifestações de 1886, na cidade de Chicago (Estados Unidos), na luta pela redução da jornada de trabalho de até 17 h diárias para 8 h, dentre outras reivindicações.

Viva a luta das trabalhadoras e dos trabalhadores!

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