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Ataque de Weintraub à China enfurece agronegócio

Ex-ministro da Agricultura, Abastecimento e Pecuária no governo de Michel Temer, ex-senador, ex-governador do Mato Grosso e maior produtor de soja do país, Blairo Maggi lamentou o que chamou de “conversas desvairadas” – os ataques feitos pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub e pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro – em relação à China. Para Maggi, embora o mercado com o país asiático seja suficientemente maduro para não se desgastar com isso, o constrangimento diplomático “é uma lástima”.

“Muita besteira, muita especulação, [mas] o mercado é suficientemente maduro para não entrar nestas conversas desvairadas”, disse o ex-ministro. “Estes negócios do agro se fazem por necessidade e não para agradar um ou outro, mas isso não é bom mesmo. Uma lástima estas conversas desvairadas”, reclamou o produtor.

Maggi diz que é normal a atitude da China em anunciar que passará a comprar soja dos Estados Unidos – hoje, o país asiático consome estimados 35% de todas as exportações do agronegócio brasileiro. São movimentos, de acordo com o empresário, que fazem parte do mercado. “Eles (os chineses) precisam dosar as compras, se forçar o mercado americano, sobe o valor em Chicago (Bolsa). Os Estados Unidos não conseguem abastecer o mercado sozinho, eles têm outros clientes mundo afora e um grande mercado interno, uma indústria de proteínas animal muito grande também”, ponderou Blairo Maggi.

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