Em ato nesta quarta-feira (24), na Matriz da Caixa, em Brasília, os trabalhadores se posicionaram em defesa da democracia, das empresas estatais, dos direitos e da soberania nacional. Rechaçaram a ameaça representada pelo projeto entreguista e ditatorial da extrema-direita e defenderam o voto em Haddad 13 no domingo (28).
A manifestação contou com a participação de representantes dos bancários do Banco do Brasil, dos trabalhadores de outras categorias e da CUT. Estiveram presentes o deputado distrital reeleito Chico Vigilante e a deputada federal reeleita Erika Kokay, que é empregada da Caixa e presidenta do PT-DF.
Durante o ato, o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Jair Pedro Ferreira, deu a informação que acabara de ser divulgada pela imprensa dando conta da suspensão pelo governo Temer da seleção de vice-presidentes da Caixa por empresa especializada. “Isso indica que já há um conluio do governo ilegítimo de Temer com o pessoal do Bolsonaro, para que a indicação fique para depois da eleição. Ou seja, já estão avançando nas negociatas, confiantes na vitória, mas vão quebrar a cara, porque a sociedade está reagindo fortemente e a virada eleitoral salvará a democracia brasileira e as estatais”, frisou o representante dos bancários da Caixa.
O deputado Chico Vigilante lembrou que os bancos públicos já estão com o futuro comprometido, sobretudo em razão da reforma trabalhista e da terceirização nas atividades fins. Segundo o parlamentar, “não há dúvida de que um eventual governo da extrema-direita destruirá empregos e aniquilará a Caixa e o Banco do Brasil, porque o projeto é o que está aí e seria tocado de forma mais radical”.
Erika Kokay fez resgate histórico da participação dos bancários e suas representações nas lutas contra o arbítrio, em defesa da democracia, dos direitos dos trabalhadores e das conquistas sociais alcançadas com a inestimável contribuição dos bancos públicos. Ao destacar o papel das estatais no desenvolvimento econômico e social do país, lembrou a presença da Caixa na vida dos brasileiros, como o banco da habitação, do FGTS, do financiamento e da gestão de políticas públicas, da poupança popular e dos serviços aos cidadãos “em todas as dobras do território nacional”.
A parlamentar se disse certa de que “os brasileiros não lançarão o país em uma derrocada ditatorial e votarão 13, em Haddad e Manuela, para nos livrar desse pesadelo”.
No encerramento do ato, os bancários gritaram palavras de ordem em defesa da Caixa, das estatais, do país e da democracia. Balões coloridos subiram em direção ao topo do prédio Matriz da empresa.
