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Partidos vão à Justiça para impedir Bolsonaro de sabotar medidas de combate ao coronavírus

O PT-DF e outros cinco partidos regionais – PSOL, PSB, PCdoB, Rede Sustentabilidade e Unidade Popular (UP) – ingressaram nesta terça-feira (31) com Ação Civil Pública contra Bolsanaro para que ele seja impedido de continuar sabotando as medidas de combate ao coronavírus (Covid-19) recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde.

Os signatários da ação sustentam que o desrespeito sistemático do presidente da República às orientações emanadas de seu próprio governo compromete o combate eficaz da pandemia e coloca em risco a vida das pessoas. As visitas de Bolsanaro a áreas comerciais de Ceilândia e Taguatinga no último domingo (29) foram determinantes para a iniciativa dos partidos.

Ao pedir que Bolsonaro seja impedido de continuar sabotando o isolamento social, a Ação Civil Pública identifica em seus atos e pronunciamentos não só desrespeito às recomendações científicas, mas também promoção deliberada de desinformação e de conflitos que só agravam a crise sanitária e o drama do país.

Para o presidente do PT-DF, Jacy Afonso, Bolsonaro está fazendo jogo duplo. “Ao mesmo tempo que o governo, por meio do Ministério da Saúde, determina medidas sobre o isolamento, conforme orientações da OMS, o presidente da República sabota as recomendações buscando dialogar com setores da direita rica do país, que quer botar o povo pobre pra trabalhar para ficar em casa gerindo seus negócios”, diz ele.

Jacy Afonso considera que a iniciativa política dos partidos fortalece a unidade da esquerda no DF. “Já no domingo soltamos nota conjunta repudiando as atitudes de Bolsonaro e, na sequência, ingressamos com a Ação Civil Pública responsabilizando o presidente pelo desrespeito às orientações do Ministério da Saúde”, enfatiza o dirigente do PT-DF,

Assinam a Ação Civil Pública: Jacy Afonso (presidente PT-DF); Fábio Felix (presidente PSOL-DF); Rodrigo Dias (presidente PSB-DF); Ádila Rocha (porta voz Rede-DF); Augusto Madeira (presidente PCdoB-DF) e Leonardo Péricles (presidente UP). A ação conta ainda com o apoio da Consulta Popular e do Partido da Refundação Comunista do DF.

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