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Política com Mulheres: Gleisi, Kokay e Rosário debatem conjuntura

Deputadas do PT falaram sobre a reforma da Previdência, fim do aumento real do salário mínimo e destruição do Estado promovido por Bolsonaro

A votação do golpe, na Câmara dos Deputados, contra a ex-presidenta  Dilma Rousseff completa três anos nesta quarta-feira (17). De lá para cá, odesemprego aumentou, milhares de pessoas voltaram a viver em situação de extrema pobreza e, agora, o atual governo tenta aprovar uma reforma da Previdência que acaba com o sistema de seguridade social – ações que promovem o desmonte do Estado brasileiro e ameaçam direitos garantidos pela Constituição de 1988.

Esses foram alguns dos pontos foram abordados no programa Política com Mulheres desta terça-feira (16), quando a presidenta nacional do PTGleisi Hoffmann, entrevistou as também deputadas federais Erika Kokay (PT-DF) e Maria do Rosário (PT-RS).

Em tom descontraído, as parlamentares começam o debate falando sobre a reforma da Previdência, que Rosário define como “roubo” do sistema previdenciário. “É uma vergonha, uma enganação, um roubo. A reforma não é boa para todo mundo, ela só é boa para banqueiros e para quem os serve”, ressalta a deputada federal gaúcha. E pontua que, quanto mais as pessoas conhecem a proposta, “mais se posicionam contra”.

Nesse aspecto, Gleisi critica a postura dos parlamentares governistas que, descumprindo um acordo, tentaram colocar o texto para votação na Comissão de Constituição e Justiça “na calada da noite”.

“Querem trazer um estilo de Parlamento opressor, querem votar na calada da noite a reforma da Previdência. De madrugada, é quando os ratos saem para fazer a festa. Se a proposta fosse boa estariam  votando a luz do dia, fazendo um amplo debate com a população”, aponta a presidenta.

Já a deputada Erika Kokay, destaca o caráter cruel da proposta, lembrando que mulheres, professores, trabalhadores rurais e beneficiários do Benefício de Prestação Continuada vão ser os mais prejudicadas, aprofundando as desigualdades no país.

“O exemplo que eles estão tentando impor é o Chile. O que aconteceu lá foi o aumento do suicídio de idosos, 79% dos aposentados ganha menos que um salário mínimo e mais de 40% vivem em situação de extrema pobreza”, compara.

Assista o programa na íntegra

 

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