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Roberto Policarpo, presidente do PT/DF, fala sobre o caos que se encontra o DF, lava-jato e a abertura dos trabalhos no Legislativo

O presidente do Partido dos Trabalhadores no Distrito Federal, Roberto Policarpo, cobra soluções definitivas para os problemas estruturais que afetam diretamente a população do DF. Policarpo afirma que o partido continuará fazendo oposição ao Governo do Distrito Federal, que em sua opinião, ainda não mostrou a que veio.

“O governador Rodrigo Rollemberg está promovendo um massacre à população do Distrito Federal. Desde que assumiu a gestão do GDF não conseguiu mostrar a que veio. Passa seus dias reclamando mais da gestão passada do que trabalhando para melhorar a vida do povo”, declarou.

O presidente também lembrou que as promessas de campanha do governador nem começaram a ser executadas e que os moradores do DF já falam em estelionato eleitoral.

“Não existe projeto para eleição de administradores, a Saúde do DF será terceirizada e as melhorias prometidas para Educação foram transformadas em porrada em professor e parcelamento de salários. ”

Policarpo ressaltou também sua preocupação a cultura da cidade. “Rollemberg sempre foi ligado a essa pauta da Cultura. Quando assumiu a gestão do GDF começou a tratar os artistas da cidade, cantores e personagens importantes da cena cultural, como marginais, que são tratados com violência policial, gás de pimenta e “cale-se”.

O dirigente destacou que a atuação da bancada do PT na Câmara Legislativa precisa continuar sendo de oposição ao Governo de Brasília.  “Essa não é uma gestão que colabora com os trabalhadores do DF, que pensa em geração de emprego e melhorias para quem é mais necessitado”. Ainda sobre a atual da bancada petista na Câmara Legislativa, Policarpo parabenizou Wasny por ter assumido a Liderança do PT durante esse ano de 2016. “O deputado Wasny de Roure é um companheiro combativo, que conhece muito bem a gestão pública e tem total compreensão do papel do PT na oposição a esse governo. Espero que ele tenha uma excelente participação como representante do PT no parlamento local”, diz.

Atuação do governador Rodrigo Rollemberg – sobre a inércia em que se encontra o Distrito Federal, Policarpo ponderou que não dá mais para o governador ficar culpando a gestão anterior. “Já passou do tempo do Rollemberg trabalhar mais e parar de fazer drama. O DF tem uma arrecadação bastante expressiva e se os gestores do GDF começarem a investir em quem mais precisa, a capital logo mais sai dessa crise”.

“Brasília está um caos. Assaltos acontecendo em plena luz do dia, pessoas morrendo nos hospitais públicos, os buracos nas vias públicas se multiplicando, a dengue se espalhando e o governador todo faceiro com as mãos nos bolsos como se nada disso fosse de responsabilidade dele. Se Rollemberg assumiu o mandato para ficar parado, usando os espaços na mídia local para criticar a gestão do PT e para deixar o DF nesse caos completo, não devia nem ter concorrido ao Palácio do Buriti. Se não dá conta do recado, que jogue logo a toalha”, desabafa Policarpo.

Início dos trabalhos legislativos e posicionamento do PT/DF – “Alguém tem dúvida que somos oposição ao Governo do Distrito Federal?”, questionou. “Não temos motivos para compor com a atual gestão. Eles não fizeram nenhum gesto para que essa composição acontecesse e a Direção do PT/DF, em sua maioria, decidiu que seríamos oposição. Óbvio que o PT não faz oposição raivosa, desmedida. Em todos os projetos, encaminhados para a CLDF pelo Executivo, em que o povo era beneficiado, a bancada do PT votou favorável à população do Distrito Federal. Sempre foi assim. O PT tem responsabilidade social, tem responsabilidade com o futuro dessa cidade”, afirmou Policarpo.

Crise política no Congresso Nacional – Sobre a retomada dos trabalhos no Congresso Nacional e o recurso apresentado por Cunha contra a decisão do STF, sobre o rito do processo de impeachment, Roberto Policarpo acredita que Eduardo Cunha é irresponsável com o Brasil ao tentar continuar insistindo nessa tese de impedimento da continuidade do mandato da presidenta Dilma. “A população, em geral, já entendeu que essa crise precisa ter um fim, que não dá para os brasileiros viverem nessa instabilidade econômica e política por conta de uma disputa desmedida do Cunha com o Palácio do Planalto”, enfatiza Policarpo.

E dispara: “Não faz o menor sentido que Cunha, investigado na Operação Lava Jato, queira manter essa tese falida de abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma, que não tem nenhuma acusação grave ou investigação contra ela”.

Segundo o presidente do PT/DF “Cunha age assim, questionando e achacando a Justiça, para tentar mudar o foco e se blindar das investigações que pesam contra ele”.

A Executiva do Partido dos Trabalhadores no DF tem uma reunião marcada para o dia 15/02 e o Diretório Regional se reunirá dia 27 desse mês e deverá deliberar sobre encontros, participação nas eleições do entorno e sobre o planejamento político para o ano de 2016.

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