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Olga Freitas é reeleita para a coordenação do Setorial de Educação; Confira as propostas do Coletivo  

“Vamos continuar nosso trabalho por uma educação livre, democrática, popular, participativa, inclusiva e de qualidade, que reconhece e valoriza a diversidade e socialmente referenciada”, diz a coordenadora

“Vamos continuar nosso trabalho por uma educação livre, democrática, popular, participativa, inclusiva e de qualidade, que reconhece e valoriza a diversidade e socialmente referenciada”, diz a coordenadora.

Após a realização de três plenárias, o Setorial de Educação do PT DF reelegeu a companheira Olga Freitas para coordenar os trabalhos nos próximos quatro anos. Por aclamação, 133 participantes votaram pela continuidade da sua gestão, garantindo 13 delegados/as para o Encontro Nacional. O Setorial conta com 363 credenciados.

Com a chapa Educação Popular Libertadora, o coletivo reafirmou, durante os debates, seu compromisso em enfrentar o aprofundamento da fome, pobreza e desigualdade social, por meio da valorização do direito constitucional à educação pública, gratuita, laica, democrática, de qualidade e reconhecendo a diversidade.

Olga Freitas é professora da SEEDF aposentada e professora universitária, militante do PT há 22 anos, é Pedagoga, Mestra em Neurociência do Comportamento, Doutora em Educação; Doutoranda em Neurociência Cognitiva; Especialista em Gestão Escolar, em Língua Brasileira de Sinais para docência no ensino superior; em Neuropsicologia e em Neuropsicopedagogia. É membro efetiva da Sociedade Brasileira de Neurociência e Comportamento e da Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia. Coordena projetos de pesquisa em neurociência e aprendizagem, diversidade cognitiva e educação especial e inclusiva, entre outros.

Dentre a principais propostas do Coletivo, o cumprimento do Plano Distrital de Educação vem em primeiro lugar, tendo como eixos a universalização do atendimento, a gestão democrática, a valorização da diversidade, o financiamento adequado e a qualidade da educação.

Olga destaca que “precisamos garantir o fomento à organização e a voz da comunidade escolar nos espaços decisórios, para que o diagnóstico, desenho e implantação das política educacionais atendem às demandas das pessoas envolvidas”, afirma a coordenadora.

Confira outras propostas de trabalho aprovadas no texto base do Setorial:

–  Universalização da educação infantil, de forma a atender toda a demanda em creches e pré-escolas públicas, gratuitas e de qualidade, assegurada a busca ativa das crianças;-  Implantação da escola integral, com revisão do currículo, inserção de novas atividades, saberes, áreas do conhecimento, territórios e materiais didáticos;

–  Oferta do ensino médio profissional na rede de ensino público do DF, em parceria com as escolas técnicas e o IFB;

–  Atendimento a toda a demanda por Educação de Jovens, Adultos e Idosos, com qualidade, da alfabetização ao ensino médio, integrada à educação profissional;

–  Promoção do acesso e a formação em tecnologias digitais, integrando-as com os programas de cultura;

–  Educação alimentar por meio da merenda escolar, valorizada pela aquisição de produtos orgânicos da agricultura familiar do DF;

–  A garantia do acesso aos estudantes com deficiência à uma educação inclusiva com atendimento educacional especializado, compatível com sua necessidade e com recursos da tecnologia inclusiva em todas as modalidades;

–  Fomento à formação inicial e permanente dos profissionais da educação (professores, pedagogos e funcionários, de acordo com art. 61 da Lei de Diretrizes e Base – LDB), para fortalecer o aperfeiçoamento dos profissionais da educação e integrá-las com pós-graduação estrito e lato sensu, em articulação com as universidades públicas do DF;

-Implementação da Universidade Distrital como desenhada no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), com formação pelo mundo do trabalho e integração ensino-serviço-comunidade;

–  Investimento, na Educação,  de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do DF, por meio da destinação de 25% da receita de impostos e do Fundo Constitucional à educação;

–  Garantir a presença do PT nos territórios periféricos a partir de ações educativas de apoio à escolaridade de crianças e adolescentes, abertura das escolas à comunidade aos finais de semana e cursinhos populares pré-universitários;

–  Valorização dos profissionais da educação básica, com garantia de concursos públicos para efetivos e remuneração compatível com as demais carreiras do DF, de forma enfrentar a terceirização e a contratação temporária;

–  Realização de censo domiciliar específico da população para planejar e anunciar as ações de oferta educacional pública a fim de suscitar a demanda pelos direitos à educação básica – incluída a Educação de Jovens, Adultos e Idosos Trabalhadores (EJAITE)- e a educação profissional e superior;

–  Aplicação do princípio da decolonialidade, ou seja, resistir e desconstruir padrões, conceitos e perspectivas impostos aos povos subalternizados visando um novo projeto civilizatório que valorize e integre os povos originários, quilombolas, negros, mulheres, LGBTQIA+ e todas as culturas e comunidades, com base na ética do cuidado a todas as formas de vida e do bem-viver.

Dirigentes eleitos

Alaíde Oliveira do Nascimento, Antônio Ahmad Yusuf Dames, Bruno da Costa Ferreira, Denise Santos Soares, Francisca Niedja de Albuquerque Taboada, Luciana Mendes Duarte, Martin Leon Jacques Ibanez de Novion, Mateus Silva Rodrigues, Pedro Artur Cruz de Melo, Urania Flores da Cruz Freitas, Clerton Oliveira Evaristo, Brenda Goulart Yusuf Dames, Natalia de Souza Duarte, Neide Samico da Silva, Rosalia Policarpo Fagundes Carvalho, Francisco José da Silva, Gabriel Barros Braga, Guidiborgnone Carneiro Nunes da Silva, Melquisedek Aguiar Garcia, Thaisa Magalhães Borges.

PT DF

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