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Saúde no DF pede socorro: Rollemberg e Temer são responsáveis pela dor do povo

A situação da saúde pública no Distrito Federal é de calamidade. O governo Rollemberg abandonou a população à própria sorte depois de ter abraçado Michel Temer na empreitada golpista que destrói políticas públicas e aplica um torniquete no Sistema Único de Saúde (SUS), submetendo o bem-estar e a vida das pessoas à exploração do setor privado.

O diagnóstico desolador do serviço público de saúde no DF é apontado em estudo feito pelo Setorial de Saúde do PT-DF, em levantamento do gabinete do deputado distrital Chico Vigilante sobre investimentos em saúde no atual governo e no anterior e em vasta cobertura jornalística, incluindo informações geradas por especialistas, organizações não-governamentais e entidades diversas.

O Setorial de Saúde do PT-DF destaca a falta de projeto para a saúde associada à ineficiência na execução orçamentária. As ações do governo Rollemberg, diz o relatório, “foram direcionadas para a privatização do Sistema, como no caso da tentativa de entregar a Atenção Básica às Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e a criação do Instituto Hospital de Base, que desfigura a principal referência da rede de saúde pública do DF”.

Só nos primeiros dois anos de gestão ocorreram três mudanças de gestor, sem que as trapalhadas cessassem e sem mudança na rota da precarização dos serviços e da abertura de espaço para a iniciativa privada.

Entre as ditas prioridades de governo, pouco mais de 30% foram implementadas. A alegação é de que mais de 50% delas ainda estão em andamento, mas o fato é que o mandato de Rollemberg já está praticamente vencido e não se chegou a lugar algum, a não ser naquilo que se caminhou para trás.

A Atenção Básica, por exemplo, pode ser considerada carro-chefe na propaganda do governo, com muitas das medidas que deveriam fortalece-la, como ampliação do número de profissionais e melhorias estruturais nas unidades de saúde, sendo vendidas como prioritárias, mas o fato é que se resumem a lero-lero. Sequer houve contratação de agentes comunitários.

Nos grandes hospitais, como os de Taguatinga, Gama, Samambaia e Ceilândia, entre outros, foram anunciadas mudanças nos setores de emergência e urgência cujos resultados foram nulos, quando não, prejudiciais. O caos no atendimento à população se agrava a cada dia.

Investimento três vezes menor

Em pouco mais de três anos à frente do governo do Distrito Federal, os investimentos realizados por Rollemberg em saúde foram três vezes menores que os de seu antecessor, Agnelo Queiroz. Até o final de março deste ano, o total de recursos investidos em saúde neste mandato foi da ordem de R$ 186,4 milhões. Em quatro anos, o governo anterior investiu R$ 563,8 milhões.

Conforme lembra o líder do PT na Câmara Legislativa do DF, Chico Vigilante, os recursos que Rollemberg deixou de investir poderiam ter sido destinados à implantação de mais UPAs, à construção e reforma de hospitais da rede pública e à compra de ambulâncias, mamógrafos, tomógrafos e aparelhos de Raio X, por exemplo.

A grave situação por que passa a saúde pública no DF tende a se agravar em razão da Emenda Constitucional (EC 95), denominada emenda do teto dos gastos, que congela os recursos para saúde e educação por 20 anos. Rollemberg é aliado de primeira hora a Michel Temer no golpe contra a democracia brasileira, a saúde pública, a Previdência Social e a legislação trabalhista.

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