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Dilma: consulta popular é essencial para se fazer reforma política

“Esse processo de consulta popular é essencial para se fazer uma reforma política”, esclareceu a presidenta. Segundo ela, a partir da reforma, só contribuições privadas individuais, ou seja, de pessoas físicas, serão aceitas. “A oposição fala muito em fim da reeleição. Enfim, tudo isso tem de ser avaliado pela população. Eu acredito que o Congresso vai ter sensibilidade”, disse.

Durante a entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, a presidenta Dilma lembrou que recebeu de movimentos sociais e organizações 7,5 milhões de assinaturas pela Campanha Nacional pela Constituinte Exclusiva. Neste processo, mais de 40 mil urnas foram espalhadas por todo o território nacional, nas quais foram registrados 6.009.594 votos. Além disso, outras 1.744.872 pessoas participaram da votação pela plataforma virtual.

Dilma também rechaçou a possibilidade de um “terceiro turno” ou qualquer tipo de instabilidade política por conta da investigação de casos de corrupção. Segundo a presidenta, a sociedade brasileira exige uma atitude dos governantes para interromper a impunidade que ocorreu no País.

“Não acredito em terceiro turno, porque quem tentar estará fazendo um desserviço ao País”, afirmou a presidenta. “Num País democrático, ganha quem conquista a maioria”, disse. Segundo Dilma, todas as denúncias sobre a Petrobras, “doa a quem doer”, serão investigadas. “Eu quero todas as questões relativas aos casos de corrupção às claras”, afirmou ao Jornal da Record.

Economia – A presidenta reafirmou o compromisso com mudanças na política econômica, a serem definidas, segundo ela, com diálogo com a sociedade – aí incluídos os setores financeiro e produtivo. Dilma prometeu anunciar essas medidas até o final de novembro.

“Não vou esperar a conclusão do primeiro mandato para iniciar todas as ações no sentido de transformar e melhorar o crescimento da nossa economia”, avisou Dilma. “Agora, vou abrir o diálogo com todos os segmentos”, concluiu.

Hoje (27), as entrevistas serão para as emissoras Bandeirantes e SBT.

Por Tiago Falqueiro, da Agência PT de Notícias

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