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CUT entrega Plataforma da Classe Trabalhadora a candidatos ao GDF

Em um cenário de caos e total precarização dos serviços públicos prestados à população do Distrito Federal, a CUT Brasília, em parceria com seus sindicatos filiados e movimentos sociais, construiu a Plataforma da Classe Trabalhadora para as Eleições de 2018. O material, produzido por meio de um amplo debate com os trabalhadores, elenca as principais pautas por segmento, e foi entregue aos candidatos ao Governo do Distrito Federal, em ato realizado nessa segunda-feira (20), no Teatro dos Bancários.

“Construímos um documento plural que não se esgota em si. Ele traz diretrizes importantes que dão início a um debate para que possamos construir uma sociedade mais justa e democrática. É importante que fique claro que, independente de quem for eleito, a CUT estará acompanhando e cobrando sistematicamente o cumprimento dessa pauta”, disse o presidente interino da CUT Brasília, Rodrigo Rodrigues.

Participaram da atividade os candidatos ao governo Júlio Miragaya (PT), Renan Rosa (PCO), Keka Bengo (co-governadora pelo PSol), Antônio Guillen (PSTU) e Iabaneis Rocha (MDB). O evento contou também com a presença de inúmeros candidatos ao Legislativo local e federal.

Júlio Miragaya reafirmou o compromisso do PT com a classe trabalhadora e destacou os esforços para implementação da pauta dos trabalhadores em sua gestão, caso seja eleito. “A CUT é a principal Central Sindical do Brasil. O PT é o principal partido representante dos trabalhadores no Congresso. Nesse sentido, há uma identidade muito grande entre CUT e PT, que se firmam como entidades de luta em defesa da classe trabalhadora. Historicamente, o PT sempre abraçou a Plataforma da Central. Não há nenhuma contradição de ideias. Ao contrário, há um compromisso nosso de implementar essa Plataforma e atender as reivindicações dos trabalhadores. Na luta de classes, o PT tem lado. E o lado dele é o da classe trabalhadora”, disse.

A candidata à co-governadora do DF pelo Psol, Keka Bengo, esteve na atividade representando Fátima Souza, que disputa o governo do DF. Para ela, os pontos defendidos pela plataforma são essenciais para romper com a desigualdade social, uma vez que trata temas plurais e diversos. “A gente apoia essa iniciativa da CUT em construir uma Plataforma coletiva. É urgente que a gente esteja em unidade nesse tempo de política de ódio e avanço do conservadorismo”, disse.

Renan Rosa, do PCO, avalia que a plataforma apresenta aos candidatos um projeto pelo qual a CUT mobilizará os trabalhadores no próximo período. “Nesse sentido, a gente comunga com a CUT a preocupação expressada no documento, mas acreditamos que a única maneira de garantir o cumprimento dessa pauta é por meio da mobilização popular”, defendeu.

Já Antônio Guillen, do PSTU, acredita que a plataforma vai além de uma reivindicação sindical. “É importante ressaltar que essa iniciativa representa os anseios dos trabalhadores nesse período de eleições. Assumimos nosso compromisso de defender essas pautas”, se comprometeu.

O MDBista Ibaneis Rocha ressaltou a importância da elaboração do documento. “Não há dúvidas de que a pauta foi construída por meio de ampla discussão e de que é voltada para o cidadão. Fico feliz por essa iniciativa da CUT e eu lerei a plataforma com muita disposição, mas, desde já, pelos tópicos apresentados, noto que me identifico com todos eles”, disse.

Os candidatos Paulo Chagas (PRP), Rodrigo Rollemberg (PSB), Alexandre Guerra (Novo), Alberto Fraga (DEM), Eliana Pedrosa (PROS) e Rogério Rosso (PSD) não participaram do lançamento da Plataforma da Classe Trabalhadora, embora tenham sido convidados.

Plataforma Nacional

A Plataforma com as reivindicações dos trabalhadores a nível nacional está sendo construída por meio de diversas discussões nos estados. O lançamento do documento acontece em Brasília, na terça (28).

Acesse aqui a Plataforma da Classe Trabalhadora da CUT Brasília para as eleições de 2018

Acesse aqui a galeria de fotos do lançamento da Plataforma da Classe Trabalhadora da CUT para as eleições de 2018

Fonte: CUT Brasília

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