Eles se completam – “que nem feijão com arroz” – no desafio de unir a militância do PT e arregimentar a força social necessária para vencer a eleição de 7 de outubro e governar o Distrito Federal com desenvolvimento econômico, inclusão social, emprego, segurança, educação de qualidade, saúde para todos, laser, arte e cultura, nas cidades e no campo.
Júlio Miragaya, de 60 anos, economista, doutor em Desenvolvimento Econômico Sustentável, ex-presidente do Conselho Federal de Economia e da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Coceplan), ex-dirigente da CUT-RJ e de diversas entidades de classe é o candidato do PT-DF ao cargo de governador do Distrito Federal.
A candidata a vice-governadora é Cláudia Farinha, 43 anos, mãe, negra, agricultora familiar com passagem pelos cargos de dirigente sindical dos trabalhadores rurais (Contag e FETADFE) e de gerente de área na Secretaria de Agricultura do DF (SEAGRI), bacharel em direito com financiamento estudantil e feminista com dedicação especial à realidade das mulheres negras e das jovens e mães das periferias.
A combinação das qualidades técnicas e das trajetórias de comprometimento político com as causas libertárias e humanísticas de Júlio Miragaya e Cláudia Farinha injetou nos militantes e dirigentes do Partido dos Trabalhadores a confiança na mobilização popular para a vitória na disputa ao Palácio do Buriti.
O partido aposta, sobretudo, no potencial da sua chapa majoritária, que conta também com os candidatos ao Senado Wasny de Roure e Marcelo Neves, para a liderança no DF do amplo movimento social que vem sacudindo o país em defesa da liberdade de Lula e pela garantia do seu nome na urna, para que ele possa ser reconduzido ao cargo de Presidente da República, como quer o povo brasileiro.
Miragaya direciona a energia de candidato ao Buriti para a defesa da candidatura e da eleição de Lula por entender que se trata de defender o Estado de direito e a democracia no país, defender os direitos do povo e as conquistas sociais e defender a soberania nacional. Ele considera necessário revogar as medidas adotadas pelo governo ilegítimo de Michel Temer com o apoio do governador do DF, Rodrigo Rollemberg, como a reforma trabalhistas, a PEC que congela investimentos em saúde, educação e outras áreas sociais, e restabelecer a ordem democrática e a soberania popular por meio de uma Constituinte.
O projeto do PT para o Distrito Federal se assenta no desenvolvimento econômico ambientalmente sustentável, com diversificação da estrutura produtiva e foco na geração de emprego, no combate à desigualdade e à extrema pobreza e na promoção da integração regional e metropolitana.
O candidato destaca ainda o fortalecimento dos serviços públicos com valorização dos servidores e cumprimento dos compromissos com todos os segmentos da categoria.
A candidata a vice-governadora, Cláudia Farinha, traz para o centro do plano de governo as demandas do setor agrícola, com especial atenção aos agricultores familiares, aos assentados e aos acampados, numa composição inédita no DF para um governo de enfrentamento aos desafios das cidades e do campo.
A força da presença da agricultora na chapa para a disputa do GDF se expressa no lema utilizado por Cláudia de que “se o campo não planta, a cidade não janta”. Ela aponta a necessidade de investimentos na estrutura e na organização da produção, com assistência técnica, aprimoramento de tecnologias, desenvolvimento da agricultura orgânica e preservação ambiental.
Cláudia Farinha representa, sobretudo, o avanço da participação da mulher na política para ocupação dos espaços de poder. Como militante feminista, ela considera a violência contra as mulheres um problema a ser enfrentado com um conjunto de ações permanentes por parte do Estado, com envolvimento da população.
Cláudia destaca o desemprego como fator de grande sofrimento para as mulheres em geral, mas especialmente para as mulheres negras e moradoras de periferias. “Nosso governo terá olhos para essas mulheres e adotará políticas que as contemplem, efetivamente”, assegura a candidata.
