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Rollemberg ataca novamente. A próxima vítima da censura pode ser você

Na manhã do último dia 2, sábado, o governador do DF, Rodrigo Rollemberg, promoveu mais um de seus já rotineiros ataques à liberdade de expressão de quem porventura ouse criticá-lo. Novamente, utilizou o recurso judicial como escudo para a prática da censura.

A vítima da vez foi o grupo de comunicação Metrópoles, que teve seu painel digital retirado do Setor Bancário Sul (região central de Brasília), local em que a estrutura vinha funcionando desde janeiro deste ano. A remoção ocorreu após o GDF obter decisão favorável de uma juíza substituta, em regime de plantão.

O grupo afirma que sequer teve o direito de apresentar todas as autorizações de funcionamento expedidas pelo próprio poder público e acusa Rollemberg de impor censura à veiculação de conteúdo crítico à sua gestão.

Em editorial, o Metrópoles lembra que a retaliação teve início após a veiculação de campanha publicitária contratada pelo SindSaúde, na qual a entidade aponta incompetência, omissão e má gestão do governo. Para o veículo, Rollemberg usou a máquina pública para silenciá-lo, “numa atitude frontalmente contrária à liberdade de expressão, caracterizando franca censura, o que não ameaça apenas o Metrópoles, mas todos os veículos de comunicação dispostos a contribuir para o debate público”.

A secretária de Imprensa do PT-DF, Danielle Veloso, observa que a atitude adotada pelo governador segue o mesmo script e o mesmo método adotados contra o PT no ano passado, para evitar a veiculação da propagando partidária crítica ao GDF. “Fomos os primeiros a enfrentar o destempero de Rollemberg na sua aversão ao debate político e à crítica. Ele correu atrás de uma liminar e conseguiu, como fez agora com o Metrópoles, impor a censura ao PT. Parece que o governador, na falta do que dizer à população, lança mão do recurso à Justiça como tábua de salvação”, reforça a dirigente petista.

Os vídeos produzidos pelo PT-DF denunciavam o abandono da saúde e o descaso com os servidores públicos no governo Rollember. De cinco vídeos, três foram censurados. Nenhum deles continha ataques pessoais ou falsas alegações.

“O fato é que Rollemberg se baseia no profundo autoritarismo, não admite qualquer tipo de crítica. Tenta silenciar todas as vozes que o questionam. Ele desqualifica quem o critica. Pratica as premissas do fascismo”, declarou em entrevista ao Metrópoles a presidenta do PT-DF, Erika Kokay.

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