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Mais uma covardia de Temer: reduzir o salário mínimo

*Por Chico Vigilante

Nesta quarta-feira (16), a população brasileira recebeu com extrema incredulidade a informação de que o golpista Michel Temer vai reduzir o salário mínimo de referência em R$10, em 2018.

Vai baixar de R$ 979 para R$ 969. Tudo isso para, supostamente, gerar uma economia de R$ 3 bilhões ao governo.

Economia para o governo golpista e aflição para as famílias brasileiras, pois, serão R$ 120 a menos nos orçamentos mais modestos no ano que vem.

Isso é um escárnio.

São milhões de famílias brasileiras que vivem em função do salário mínimo. Isso, sem contar os 14 milhões de beneficiários do Funrural.

Essa é uma verdadeira inversão de valores que esse golpista faz justamente com o cidadão mais pobre. É importantíssimo lembrar que durante os 13 anos dos governos petistas dos presidentes Lula e Dilma, o salário mínimo sempre foi reajustado em valores acima do índice da inflação.

Lula e Dilma sempre se preocuparam em determinar uma correção monetária para possibilitar o aumento no poder de compra, especialmente, das classes mais pobres do Brasil.

Com o perdão do trocadilho, essa é uma decisão ‘temerária’.

Ao arrochar o salário mínimo, o golpista Michel Temer joga para baixo, em efeito cascata, toda a cadeia salarial brasileira que utiliza como referência justamente o valor do salário mínimo.

Para Michel Temer, que se aposentou com cerca de 50 anos de idade e não tem que arcar com nenhuma despesa, o valor de R$ 120 é nada. No entanto, para a classe pobre, quase miserável com essa crise trazida por ele mesmo, essa quantia é uma fortuna e faz milagre no orçamento doméstico.

Uma atitude covarde contra pessoas que não têm como se defender.

Essa é mais uma prova cabal de que Michel Temer está a serviço dos grandes poderosos do capitalismo financeiro das indústrias e das grandes empresas.

É passada a hora deste golpista e sua camarilha deixarem o comando desse país maltratado.

*Chico Vigilante é deputado distrital pelo PT-DF

Artigo publicado originalmente no portal Brasil 247

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