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Mais de 200 mil pessoas nas ruas contra o golpe

Mais de 200  mil pessoas compareceram à Jornada Nacional Pela Democracia nessa quinta-feira (31) em Brasília. A atividade teve início às 14h no Estádio Mané Garrincha, com a concentração de militantes de partidos políticos, movimentos sociais e cidadãos e cidadãs contrários a tentativa de golpe em curso no país.

De lá, partiram em marcha para o Congresso Nacional às 17h, onde um ato cultural, com a presença de variados artistas, deu prosseguimento a manifestação. Autoridades de partidos políticos do campo progressista, líderes de movimentos sociais e personalidades acadêmicas também participaram do ato.

O presidente do PT/DF, Roberto Policarpo, enalteceu a participação da militância petista. Para ele, “são nas ruas que impediremos o golpe e hoje a militância do PT e das demais forças progressistas da sociedade estão de parabéns pela adesão em massa a manifestação”. Policarpo também chamou a atenção para a diversidade de pessoas presentes à Jornada, mostrando que não se trata apenas de defender o governo, “mas da defesa intransigente da democracia”.

A multiplicidade de tipos humanos pode ser percebida no grande número de famílias dos mais diferentes estamentos sociais presentes ao ato. O autônomo Pedro Camilo veio com a sua filha, Camila Marques, e aqui esperam encontrar outros familiares. Defensor ferrenho da Democracia, Pedro participou dos atos do dia 18 de março em Belo Horizonte. Hoje, é a vez dele e sua família saírem pelas ruas de Brasília contra o golpe.

As estudantes universitárias Graziela Barbas e Nayara Nantes compareceram ao seu segundo ato em defesa da Democracia neste 31 de março. Além do contraponto a narrativa golpista, a jovens também vieram se manifestar contra a misoginia que caracteriza boa parte das agressões à presidenta Dilma Rousseff.

Na Universidade de Brasília, instituição na qual estudam, dizem que o clima está bem  dividido com relação ao processo de impeachment de Dilma. No entanto, desde a intensificação das ações suprapartidárias em defesa da Democracia e contra o golpe, as estudantes puderam sentir uma mudança na atmosfera universitária. Antes, afirmam, era “praticamente impossível travar um debate sadio com os opositores do governo”. Agora, percebem que existe espaço para o diálogo e “contraponto de ideias que indiquem outros caminhos para que o País supere a crise atual”.

As ações de enfrentamento ao golpe continuam. Além do diretório do Partido dos Trabalhadores do DF, outras entidades estão empenhadas na luta contra a tentativa de derrubada da presidenta Dilma Rousseff. Você pode conferir o calendário de mobilização em nossa agenda, clicando aqui.

 

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