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Nota de pesar pelo falecimento de Francinete Perdigão

A Secretaria de Mulheres do PTDF presta sua homenagem, fraterna e saudosa, à companheira Francinete Perdigão que acaba de nos deixar, depois de uma vida dedicada ao Partido dos Trabalhadores e Trabalhadoras, à justiça, à igualdade e à solidariedade entre os seres humanos.

Quem a conhecia há mais tempo, como algumas de nós da Secretaria de Mulheres do PTDF, costumavam referir-se a ela como uma espécie de “memória viva do PT”, tal o seu conhecimento sobre nosso partido e sua história, construída na e pela atuação dos muitos e muitas militantes, amigas e companheiros/as que foi fazendo ao longo de suas andanças, militantes e profissionais, por este Brasil a fora.  Fran, como carinhosamente era chamada, conhecia o Partido dos Trabalhadores e trabalhadoras, como ninguém.

Maranhão foi o porto de onde partiu um dia para o Rio de Janeiro, São Paulo, Rondônia e outros lugares, para viver uma vida repleta de experiências dedicadas à organização, discussão política e construção do Partido dos  Trabalhadores.

Em muitos momentos teve uma atuação marcante participando, de encaminhamentos importantes para a continuidade das lutas específicas das mulheres, dos direitos humanos, dos povos indígenas, da luta pela terra e da sociedade em geral. Esteve sempre junto do movimento de mulheres e muito especialmente ao lado e nas principais discussões da Secretaria de Mulheres do PTDF.

Seu compromisso com a educação se refletia, não somente nas salas de aula, seja da Universidade de Brasília (UnB) ou da Universidade Federal de Rondônia (Unir), centros de excelência onde lecionou, mas, principalmente, nas relações que estabeleceu com as pessoas; era contundente na defesa do acesso de todos e todas ao conhecimento.

A solidariedade com as pessoas, seu desprendimento com relação a bens materiais, sua presteza em ajudar a quem precisasse, sua vontade de viver e sociabilidade eram características que falavam alto logo nos primeiros contatos com ela.

O PT, de forma justa, reconheceu seu valor, em vários momentos. Nos idos dos anos de 1980, a indicou para concorrer vaga de candidata ao Senado, por Rondônia, sendo a primeira mulher a concorrer este cargo naquele Estado. Quando da vitória do PT à Presidência da República, em 2002, o nome de Francinete Perdigão foi cogitado, por grupos internos do partido, para a Embaixada de Portugal. E, no DF, quando o PT foi vitorioso em 2014, seu nome estava entre aqueles que poderiam assumir a Secretaria do Meio Ambiente – uma área a que se dedicou durante toda sua vida.

Com toda certeza, na alma coletiva das mulheres das florestas da Amazônia está a semente DO espírito coletivo da que orientava a vida de Fran. Com sua despedida, uma sombra, uma saudade ou uma lágrima, pode aparecer no coração de todas aquelas e aqueles que a conheceram. Mas como a brisa, suave e boa, serve mais para dar paz ao espírito. A ausência agora  de quem esteve, em tantos momentos construtivos, presente junto aos povos da floresta, marcará, positivamente e para sempre, a existência de quem aprendeu muito com essa convivência.

Daqui onde estamos, Fran, podemos afirmar que você deixou para todas e todos nós muitos exemplos de amizade, fraternidade e de vida partidária que jamais serão esquecidos e que  nos servirão de referência e força na luta diária que travamos como militantes, contra todos retrocessos e injustiças que têm afrontado a história das mulheres, dos oprimidos e do nosso partido. Seus exemplos sempre estarão conosco para levar adiante a luta em nome de todos os seres humanos que clamam por justiça, paz, igualdade e dignidade. Eles sempre nos estimularão a avançar com determinação na construção de uma sociedade socialista.

FRANCISCA FRANCINETE PERDIGÃO, PRESENTE!
SECRETARIA DE MULHERES DO PARTIDO DOS TRABALHADORES – DF

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