Durante muito tempo, a Articulação foi a tendência majoritária do PT. Ela surgiu em 1983, no período de renovação dos diretórios do partido, a partir do grupo dos 113. Composta por sindicalistas, pessoas ligadas à igreja progressista, intelectuais, marxistas independentes e militantes social-democratas, a Articulação era considerada a tendência de Lula. Caracterizava-se como uma tendência de orientação socialista, sem centralismo.
A adesão à Articulação segue o princípio da adesão por pensamento. Isto significa que as pessoas defendem as ideias da tendência apenas naquilo em que estão de acordo. Delas não são cobradas adesões por decisão de maioria, mas apenas por solidariedade militante às ideias debatidas e decididas pela tendência. Em 1993, durante a realização do Encontro Municipal de São Paulo, a Articulação se dividiu e deu origem às tendências Unidade na Luta e Hora da Verdade – atual Articulação de Esquerda.
Lideranças: Lula, José Dirceu, Luiz Dulci, entre outros. No Distrito Federal, os dirigentes estão espalhados nas direções dos principais sindicatos da cidade: professores, bancários, vigilantes, rodoviários, auxiliares de ensino, servidores públicos. A deputada Érika Kokay é uma das lideranças regionais da tendência.